quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Bordel de vidas

quantas putas  localizadas em minha rua
você usa o  que consome? ou aquilo que consome te usa?
todos estes andam de quatro de  tanta sujeira que carregam
frutos do que  ja esta estragado pela natureza
marginais  homens sem carater esta rua esta cercada deles
quanto mais pó eu puder comprar mais eles vão ter
quanto mais desejo eu ter mais elas me darão prazer
me toque onde quiser seus dedos nunca tocaram minha alma
covardes que dormem com cruzes em volta a seus pescoços
sua oração não  vai te salvar esta noite pastor!
com tantos holocaustos ocorridos de nada resolvido
acha mesmo que você foi a unica pessoa a orar  no mundo?
o céu  cai diante de nosso  pés só você  não encherga
este apocalpse esta aqui todos os dias que acordamos
mas  se lhe  faz bem senhos  homem de bem de alma limpa
continue sentando em sua cadeira levantando as mãos pra cima em vão
se fosse tão facil assim o mundo seria revestido de glória e não de morte
peça menos ao seu bolso hipócrita religioso!
a minha  caneta perfura minha própria pele e a sua vergonha seu próprio Deus
mas vamos   fingir como nas novelas que todos este cegos assistem
vir com seu terno linhado e seu livro embaixo dos braços não lhe fazem um homem
escute os gritos de todos os nescessitados de  alguém neste momento
ouve o silêncio não é? se importando tanto com suas graças que esqueceu de ouvir quem precisa
correrei tão voante este  momento porque algo me diz que minhas palavras foram ouvidas
tantos gritando em alto e bom som '' blasfêmico,miseravel''
ó pastor de ovelhas sacrifique-me como uma suja desgarrada que tanto deseja
em volta aos gritos escuto meu próprio coração  bater mais forte
minha vida por um fio de lâmina este  momento vejo tudo que nunca vi
olhando pra cima pedido perdão a meus pecados e me perguntando se me encontrava tão errado
tão silencioso  gesto  tão ensurdecedor este movimento de lámia sobre meu meado de  vida
só sei dizer agora a quem possa escutar
desculpa se um dia pareci julgar, a todos que choram que comigo não vão mais estar
pegue-me  em teus braços e me cure com suas verdade senhos de todas as palavras
porque dos homens eu não acredito mais em nada....
(luis kayam)

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