segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Dama de farda

eu não sei,os motivos dos erros que pequei
só sei que o tempo não é tempo sem mim
você não estaria Mais longe assim..

arrasta a cedo os móveis da casa
toda limpeza me lembra ausência do nada
toma café sozinho, ir se deitar sozinho
de nada vale  estes prantos de nada vale as risadas


sangue do meu sangue derramado no chão
irmãos da mesma guerra gerando desunião
solitarios com fardas manchadas
deixando crianças estendidas por nada


minhas atitudes de homem relevante
eu sou uma linda medalha levantada
rezamos para nos mantermos vivos
até quando  essa carnificina dilacerada?

eu fugi pra longe,eu roubei minha vida
no  ultimo levante, gritaremos uma vez
viva nossos mortos...
que sonham em ter vidas!

Nenhum comentário:

Postar um comentário