sexta-feira, 27 de abril de 2012
Mãos vazias
quando suas mãos vão de encontro com a minha
seus beijos a caminho dos meus labios sem vida
sorriso timido que de tão amendrotado não se expressa
dividirei todos estes meados em presentes nunca recebidos
ficarei lendo cartas que nunca vão chegar em minha porta
meu cachorro lambe minhas mãos me comprimentando
minha mãe sempre me acorda com aquele café mal feito..
e me pergunto sobre as paredes mal pintadas dessa casa
cade você?nos momentos de frio estes quadros não dormem
os ruidos da minha mente são altos que não consigo dormir
só me sobraram fotos e bilhetes gastados com você
ando sozinho vendo sombras cotidianas ao meu lado sempre
se disser que sinto sua falta de nada disso adianta
não quero pedir que volte ao menos que me faça andar novamente
tantas luzes em minha frente,ofuscado pelo brilho do asfalto seco
te imagino todos os dias da minha vida querida..
eu lembro de seus olhos lacrimejados sobre os meus tão calados
dos meus erros acumulados,dos beijos mal dados
me agoniza nas noite que chego a pensar,que a felicidade hoje foge
socando as coisas,andando com muito desapego pelas praças
no final me resta um copo do lado e uma leve impreção de ter exagerado
o radio toca nossa musica,e todos dançam
o radio toca nossa musica e eu estatico fico no cotidiano do dia-a-dia
isso tudo apenas um suicidio em câmera lenta
e as balas são todos os teus sorrisos...
(nada do que diz,muda o que foi feito,nenhuma promessa pode ser comprida se não houver algum efeito)
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