segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Espelho na cara

sonhei que você me segurava forte...
Quantas vezes eu delimitei sentimentos
sinto-me  sucumbido de tanta emoção
confusão de prazer com dor
o coquetél infernal sem odôr

Eu vejo todos indo embora por estarem passando
eu estou viajando sem volta para o meu fim
os trovadores não podem simplesmente magoar
eles não podem te machucar
porque você é simplesmente pura

Baleado de tanta mentira,ferido de tanta poesia
ninguém sabe o que me atormenta por esses dias
e no final eu quis me  afogar
pra ninguém se importar

E quando me olha o coração se paraliza
como as belas artes você pra mim é monalisa
eu sou um Dom quixote
um velho sentado esperando a morte que me sopra
devagar ela me leva..e leva..

E alguém se importa com o que sinto agora?
alguém esta vendo meu medo?
eu quero dizer para todos os médicos me largarem
você me conforta sem saber o que faz

Eu Sou tão sozinho em harmonia com a ilusão
e essa noite eu quero estourar minha cabeça nos vidros
não posso acreditar que estou com medo da felicidade de novo
eles me batem todos os dias,eu sangro enquanto acho um dilema
e tudo se apaga quando ja usaram o que queriam de mim

De olhos fechados eu consigo te enchergar
quando sua respiração encosta na minha
é como se as batidas do meu coração parassem
e eu ficasse em silêncio pra te escutar

Eu peço desculpas entre tantos textos
que minha covardia primórdi é medo
e quando todo festival acabar quem vai ficar?
o relógio não para e esta cadeira balança

até quando?

O passado é como uma espada perto do peito
uma arma na boca,um remédio sem jeito..

e com toda a loucura que minha mente  circunda
minha moralidade se tornou diferente de conduta
com boca sangrando de tanta revidar
eu estive em paz vendo você chegar
e mais uma vez eu durmo sem saber me desculpar.

(As lendas de amores demolidos são pra mim como poesias de dor com sentido..)

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