sábado, 24 de novembro de 2012

Ladeiras do céu...


hoje posso tentar escrever algo mais forte que uma canção.
Uma vez um menino sentou perto do mar,onde tudo era frio
encontro das almas perdidas onde tantos afogados se perderam
ele tem um corpo frágil e olhos baixos,o medo lhe pegava o corpo
um menino novo que abriu seu peito com poucas palavras.
E  assim se fez o  sentimento mais fiél em seu peito,ela era tudo pra ele
uma grande chuva estava chegando,os pesadelos do tempo estavam a  lhe atormentar
como ele correu por ela,como ele sofreu,como ele manteve sua palavra..
quando ele mais precisou ela não estava lá,mas ele entendeu isso
parecia um jovem tão amargurado,mas quem percebeu que aquilo existia amor?

bebeu monstruosamente e com isso se ganhou um talento do '' diabo''.
Quantos falsos amores ele ainda pode suportar?ele grita em silêncio
não pode deixar isso passar,correndo denovo a sua peça pode salvar vidas
um gatilho pra uma arma,um pecado para um Deus, tudo se restaura
seu poço de lágrimas secou,sua vida caminha por uma terra muito suja
até o céu escurecer,de longe poderei eu proteger?
lembra de quando falei? odeio o interesse que pessoas tem por aparência
o charme faz a redenção ser ruim,estraga o cheiro destrói suas mentes
são tantas histórias em uma história só,tudo se resume ao mesmo  fato.
ele não consegue elaborar sentimento,usou tanto para ser usado,no que isso te vale?
foge do desespero da solidão se sentindo vazio nas paredes de um passado de ''ontem''
sera que assim ele cansou de magoar culpando que nunca tem culpa?
começar a enchergar que ninguém tem culpa,é sempre tentar o caminho fácil pra se arrepender
sonhará com noite ao lado dela,e assim acreditar que não tem felicidade sem estar por perto.
Sentiu assim o vento da morte,se fez forte uma armadura da mentira...
parece confuso tudo que escrevo,tem muito sentido nas coisas que só eu vejo
nunca posso cair,no topo mais alto onde quase sai das pedras,era o nome dela ele gritava
era ele que entorpeceu sua mente,meu eu sempre é ele dentro de sua própria mente
esse ele sou eu..
E assim o medo se fez insistente de nunca  dizer adeus...

(quando vejo todos os pássaros irem ao horizonte,sempre estou indo em direção de rochedos.)

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