terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Escute as paredes



como a frieza daquelas paredes frias de despedidas
apenas vi uma reunião de pessoas dizendo Adeus pra você
minha cabeça imatura se perdia sem saber  o que acontecia
seriam apenas lembranças que  futuramente eu ia sofrer

do gosto de café,das manhãs de domingo
aprendi a não ter o cotiano dos  meus alimentos
me afundando na minha cama sem conseguir levantar
algo me puxa como se a vida estivesse cerrando meus pulsos

Levo aqui uma caixa de lembranças onde só eu posso tocar
retiro-me dos meus momentos de realidade para fingr uma fantasia
danço como uma bailarina em vestidos claros de pano
deitando como um bebe em colos do meu travesseiro

ninguém me vê além do espelho
ninguém entende o que eu vejo por dentro
se minto,se fujo e tenho reações atipicas
o que vale me explicar?
palavras não aliviam nada

a radio vai tocando aquela musica do tempo
viajo sobre  o passado,me perco sobre  o meu tempo
acordo assustada,muitas vezes vivemos em contradição
onde sorrir em falso se transformou uma maldição

uma boa noite a todos.

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