segunda-feira, 3 de junho de 2013

Pedaços pelo chão

minha vida se acaba quando ela  passa
sentido suicida entra em sintonia constante
trocando pessoas por garrafas
mulheres  por amantes
vivendo em um perigo constante de chegar ao final

aos céus estou pedindo a guarda de minha alma
pultrefando meus sonhos e vivendo,vivendo...
me diz até quando seu olhar me derruba delirante?
despindo minha armadura feita de loucura 

estou correndo longe e olhando para trás
sinto que algo me segue como um cachorro enfurecido
vejo muitos em minha volta levando tudo em suas  costas
ando por ai vendo tanta gente viva com suas almas mortas
e eu,eu estou vivo?

respiração constante só me lembra a sobrevivência
sentido vital para qualquer animal ja me serve
um canto jogado,no escuro isolado de tudo
e o que  me importa se no fim tudo isso acaba?
o mais velho morre,o mais novo também
realidade dura da constante mesantropia
de todos esses corpos jogados sem harmonia
no mar da ilusão de um dia sonhar.

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